Gavião-real (Harpia harpyja). |
As aves de rapina ("rapina" = raptar, aves que raptam) é um termo utilizado para caracterizar as aves carnívoras que apresentam determinadas adaptações para a caça ativa. No geral elas possuem o bico curvo e afiado, garras poderosas e fortes, além de uma excelente visão e audição. Pertencem a esse grupo as águias, gaviões, falcões, corujas, abutres e urubus.
Com base nos dados existentes, existem mais de 550 espécies de aves de rapina no mundo, 340 só de espécies diurnas (gaviões, falcões e águias) e 212 só de corujas. Não existe um número exato, pois alguns táxons são considerados espécies enquanto outros cientistas classificam os mesmos como subspécies ou variações, raças de espécies. No Brasil, segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2014), ocorrem 97 espécies de aves de rapina, sendo 48 da Ordem Accipitriformes (águias e gaviões), 20 de Falconiformes (falcões), 23 Strigiformes (corujas) e 6 Cathartiformes (urubus) e, aliado aos outros países da região neotropical, concentra o maior número de espécies de rapinantes do mundo.
As aves de rapina são encontradas em praticamente todos os continentes e nos mais váriados hábitats, desde as matas tropicais até nas montanhas mais elevadas. A variedade de formas e tamanhos é impressionante, havendo representantes com pouco mais de 50 g até águias imponentes com mais de 9 kg. No Brasil, ocorre uma das mais poderosas aves de rapina do mundo, o gavião-real (Harpia harpyja) também chamado de harpia. Com seus dois metros de envergadura e um metro de comprimento, caça animais como cachorros-do-mato, preguiças, macacos e até filhotes de veado. Vive na floresta amazônica e setores mais preservados da Mata atlântica.
Caracteristicas Gerais. Fonte: Aves de Rapina BR |
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